Novembro, ainda me lembro
Capitulo Vl - Eu sei que assim talvez seja melhor, mas eu só queria não ter de recomeçar
Ao som de Recomeçar Restart
Nós voltamos, então tudo bem. Parei de falar co o Besta, por mais que fosse difícil, eu não arricaria Aro por nada. Amava-o demais para isso e já tinha chegado longe demais essa história dos dois, e não saber quem escolher. Nós viviamos de carinhos e beijos, ele cotumava pegar minha mão, quando estava cansada por não dormir direito, eu deitava acabeça em seu colo e ele cuidava de mim, os beijos sempre calorosos, nós fizemos um mês em uma quarta-feira, eu só lembrei antes de dormir, mas tudo bem, o que importa é que nós dois estavamos juntos. Ele sempre ficava para recuperação de matérias todas as tardes - exeto quinta -, eu vivia fugindo para encontra-lo por isso. E apesar de não serem aqueles beijos, ele várias vezes seguidas pegava minha mão, me abraçava e me dava um selhinho. Até que em umas das quintas, nós fomos para o ponto, eu estava toda feliz, afinal aquele era o único dia que nós dois ficavamos sosinhos.
- Amanhã quero falar com você - Disse ele. Um lampejou passou por minha cabeça tirando o brilho dos meus olhos. Eu sabia, não duraria muito. E simplismente ignorei, insistido em que ele me dissesse.
- O que é?
- Amanhã eu falo.
- Eu vou ficar curiosa... - Me sentei na grade que cercava o canteiro do ponto.
- É que des de que você fez aquilo, eu ... sei lá. Perdi o clima - Ele sentia dor novamente, mas eu não conseguia olha-lo, soube apenas pelo tom de voz. Ele sentia dor por mim e por ele, pois falou cautelosamente. Eu estava ali parada, odiando sempre ter razão, presionei as unhas sobre a palma da mão com toda força do mundo. Ele ergue meu rosto tocando suavemente meu queixo. O vento chicoteava meus cabelos, mas eu não me movia; estava entorpecida, o torpor era grande demais. Ele me abraçou. Aquelas palavras vieram como facas muito bem miradas direto para o meu coração e turvou minha visão. Mas não turvou com lágrimas. Meus olhos giravam nas orbitas, eu estva confusa. Porque? Ama-lo tanto não é suficiente? Não deve ser.
- Amanhã a gente conversa melhor - Eu ouvi ele dizer, sem dar muita atenção. Já estava tudo acabado, de que adiantava? Ele me beijou cuidadosamente apenas encostando os lábios nos meus, era o beijo da despedida. Sabia disso. Sabia que tudo iria acabar des de que o Pedro me disse pelo telefone, quando eu estava deitada no meu quarto escuro me autoflagelando. Ele se foi e eu fiquei ali, por muito tempo. Até que algo que eu nao sei o que era me despertou. E eu fui para o colégio. assim que pus os pés na sala abri a mão a qual eu pressionei as unhas, quatro manchas escarlate se destacavam na branquidão da minha palma da mão. Corri para o banheiro para lava-las. Fingi que estava tudo bem. E sem perceber, as lagrimas romperam meu bloqueio, uma vez que começaram, não pararam por duas horas. Me deitei entorpecida, quando cheguei em casa. E gritei, com uma força que eu não sabia que tinha, gritei tirando todo o ar dos meus pulmões de uma só vez. E gritei mais e mais, enquanto as lágrimas de derrota escorriam pelas minha bochechas me fazendo ter a pior percepção da minha vida: Acabou. Talvez eu e aro não estivessemos destinados a nada e tudo fora só um erro, todo o verão. Eu lembrava todas as palavras ditas ele em amor a Yasmim, elas vinham como um sussurrar torturante em meu ouvido.'' Eu estou gostando de alguém'', ''O nome dela é Yasmim'', ''Você não a conhece'', ''Eu a vi hoje'', ''Nós quase ficamos, eu a encostei na parede, ai minha irmã apareceu'', ''Eu a vi hoje'', ''Ela voltou a gostar de mim, a se preucupar comigo'' A lembrança daquelas palavras me fez ter raiva e me enchger de mais dor, me debati com a cama e a parede. Rasguei uma fronha. Gritei de novo. Xinguei: - Desgraçado, galinha, te odeio, arda no fogo do irnferno, você não merece ninguém! Te odeio! - Gritei mais. Tomei um banho quente. Deitei, chorei gritei. No dia seguinte, nós sentamso na praça para converssar - meu rosto enfeitado com duas bolsas roxas em baixo dos olhos. Não via porque, nós já tinhamos acabado.
- Eu não queria terminar com você. Mas sei lá. Aquilo que você fez foi horrível.
- E foi super legal ouvi você falando da Yasmi. Sério. - Falei irônicamente. Ele fechou a cara. - Talvez eu tenha uma fraqueza por causas realmente perdidas - Disse a ele. - Porque eu sempre corro atrás de você, mesmo que ele - Apontei para o Besta que estva no banco da praça - seja melhor que você, goste mais de mim, fale o que eu preciso ouvir e todos me digam que ele é o certo e o melhor para mim, porque não vai embora ano que vem para o colégio naval, e esta a tarde inteira comigo. Ele prefere ficar comigo do que com outras pessoas. - Essa bateu fundo. Aro enrijeceu. Não devia ter falado isso, mas agora estava feito. Afinal, tinha tudo tinha acabado e eu sabia o que devia fazer, embora não conseguisse aceitar que devia faze-lo. É difícil aceitar, recomeçar do zero. Aceitar que acabou, porque eu dei tudo de mim, até amizades, magoando e brincando até os outros por ele. Recomeçar porque a planta que eu cultivei por dois anos com tanto amor morreu. Não a nada a ser feito. Só ... acabou.
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Tudo seria perfeito pra mim, sem a foto da bella, mais eu perdoo xará, tá lindo, beijos.
ResponderExcluirEu preciso muito me atualizar no seu blog \z
ResponderExcluirMe desculpa pelo sumiço , ultimamente não tenho tido muito ânimo pras coisas , mas vou ler tudo que não li ainda :D
Beijos :*