4.000 anos


De play e espere a música começar para ler. Franklin, Paramore.

Nós erramos, nós caímos, nós desistimos. Então é esse o final da história, é assim que acabam as pessoas mais felizes do mundo? Sem nada?
Não esqueça se doí, não importa quem lute contra você, lembre-se de quem um dia já lutou com você. Nós éramos muito mais do que amigos - amizade é uma palavra muito fraca para descrever aquele tipo de amor.Então me diga uma coisa e eu juro que eu nunca mais pertubo nenhum de vocês, ok? Se vocês conseguirem me olhar nos olhos, ou me falarem por onde for - comentem a resposta! - que aquela não foi a época mais feliz da sua vida, que você não se sentia indestrutível, que você teve tudo, mesmo tento tão pouco, que você não se sentia dono do mundo, que você não sorria apenas pela beleza da vida, por ter ao seu lado as pessoas mais incríveis do mundo, que você não era Invencível, eu não digo mais nada e sinto vergonha por você. Mas eu duvido que você consiguirá me dizer que não foi feliz naqueles dias e que não queria vive-los de novo e parar naquele tempo.
Porque eu sei que você sente tanta falta quanto eu de quem costumava ser. E eu sei também que nós mudamos, que aquele verão nos mudou. Mas eu também sei que nós podemos lutar contra tudo isso.
Eu sei que o nosso problema é que nós deixamos de acreditar. Mas se você acreditou um dia, por que não pode acreditar de novo? Porque não pode acreditar que nossa amizdae será como o vidro, que demorará 4.000 anos para se decompor? Eu não quero que meus amigos se tornem estranhos, eu quero que ele sme deem a mãoe lutem comigo e expulsem os intrusos e quem quer que tente destruir essa magia que existe em nós, porque, meu amor, existe magia em cada um de nós. Então, meu amor, me dá a mão? Mesmo você de quem eu nunca fui muito chegada - mas que de algum modo interifiriu na minha vida naquela época - me dá a mão? Luta comigo? De a mão para outro d enós e faça-o dar a mão para o proximo?
Não pare de acreditar, está bem? Você confia em mim? Porque eu acredito. Houve um tempo em que nada era impossível para nós, porque nós acreditávamos. Eu acho que eestá na hora desse tempo voltar, vocêão acha? Vamos escurtar as distancias e passsar a diante aquilo que aprendemose vamos mudar o mundo, fazer aquilo que nascemos para fazer. Vamos vencer?
Porque nós temos que voltar para o nosso lar, para os braços daquele que nós amamos. Nossos pecados serão perdoados, se nós acreditarmos. Então vamos coltar ao lugar ao qual pertencemos?
Você vem comigo? Você luta junto comigo? Você acredita?

I'll be there

O verbo “amar” em persa tem o mesmo significado que “ser amigo”. “Eu te amo” traduzido literalmente é “te considero um amigo” e “eu não gosto de você” simplesmente quer dizer “não te considero um amigo" - Susha Guppy

Quando um amigo precisa, você corre, briga, passa por cima de coisas que não deveria, encara a morte, foge dela, mas dá um jeito e chega a tempo de impedir a queda. Mas quando você não chega a tempo, dá a volta, refaz o caminho, tudo de novo e simplismente da um jeito, e de repende está lá, você apara aqueda.
Quando ele chora, você faz suas as lágrimas dele e as seca. Quando sangra, você sangra junto com ele e o ensina a conter o sangramento, e o deixa escorrer na hora certa e também se cura junto dele, ou permanesce eternamente ferido. Você o abraça, o apeta junto ao peito e perde o sono para curar sua dor. Você dá apoio nas decisões e argumentos nas dúvidas, colo e carinho na carência, paciência para o consolo e conforto para o inconsolável. Arruma um jeito de consolar o que parece impossível, acredita quando o outro está fraco, da Esperança quando tudo parece vazio e sem sentido. Vaite salvar quando não houver salvação, segurar sua mão com a dor física e gritar com você a raiva.
Talvez a distancia aumente e o tempo diminua. Mas "a amiazade é um amor que nunca morre".

As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se reencontram, mesmo depois de muitos anos afastados, sua amizade é tão forte quanto sempre.
- Deng Ming-Dao

o meu melhor amigo


Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa na nossa vida passa sozinha, mas não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por caso
- Charles Chaplin.



Nós nunca achamos que nossa vida vai mudar até que ela realmente mude, nós não vemos as pequenas diferenças até elas se tornarem tão grandes que,  tudo o que conhecíamos, não existe mais,. Às vezes as mudanças são positivas, mesmo que não nos tragam felicidade imediata, às vezes são negativas, e nos trazem sofrimento. Às vezes são mudanças positivas que encaramos como negativas. Às vezes, até as mudanças felizes são negativas e as positivas tristes. Se em meus anos de vida eu tiver aprendido uma única coisa, certamente essa coisa é: você pode encará-las, vencê-las, ou adaptar-se e fugir. Você tem a opção de fazer um ou outro, sendo esta mudança positiva ou negativa, feliz ou triste, desejada ou não - mas o que quer que seja esta mudança, você tem que fazer um ou outro para seguir em frente. 
Às vezes a vida precisa de uma mudança, seja ela qual for. 
Às vezes... só precisa ser diferente.

Era uma vez



Era uma vez:
o Senhor Destino
Era uma vez:
a Senhora Morte

O Destino é o inevitável que vem até nós hoje, amanhã ou depois, sem que tênhamos conciência de sua presença. Ele transforma nossos sentimentos, cura feridas ou as abre novamente. Ele nos salva e nos desgraça. Nosso Senhor é uma criança de cinco anos correndo conta com nossa frágeis vidas nas mãos.
Eu sempre achei que a morte fosse uma ladra. Um espectadora oniciente, que nos espreita esperando o momento de saquar nossas almas. As vezes elas levam almas que que julgamos merecer mais tempo nesse mundo, para desfrutar da vida que lhes foi dada.
Eles são amigos muito íntimos - a Senhora Morte e o Senhor Destino. E eles riem de nossas fracas tentativas de vencê-los. Mas não há como, nunca haverá. Eles sempre vencerão.
Embora o Dentino seja imaturo demais para saber o que faz, a Morte sabe. Ela inevitávelmente se erguerá sobre nós e tentará ser gentil. Ao contrário do que todos pensam e de seu absurdo roubo, ela será boa em sua perspectiva.
Porque a morte é serena, tranquila - fácil. A vida é muito mais difícil.
Ela poupará a alminha em seus braços das dores do mundo. O problema é que ela não entende que essas alminhas que ela poupa, prefeririam as dores, as lágrimas, os sofrimentos, se soubessem se haveria um
mas na vida delas. Se soubessem que em um determinado momento, tudo valeria à pena.Algumas alminhas sabem. Outras não - "os suididas, mesmo os que planejam a morte, não querem se matar, mas matar sua dor" e tudo de que precisam é "uma pequena virgula para que eles continuem a escrever sua história".

Uma frase:
Tentando encontrar cor num munco preto e branco

O grande problema desta Senhora é o que ela deixa para os outros lidarem. A morte é uma cirurgia para quem morre e uma recuperação para quem fica. Somos obrigados a lidar com a dor da perda, com a saudade, com as lágrimas vazando de nossos olhos.

Um fato:
A morte é egoísta.

Mas quem quer que seja a alminha em seus braços, é certo que ela encontro paz. E os que foram deixados, eles tentam viver pela alminha que teve a sua vida roubada. E por mais que doa, eles cuidaram de não esquecer o som de sua voz, o brilho de seus olhos, a sensação de seu toque e o modo como sorria. Das palavras ditas e dos momentos vivídos. Dos sentimentos trocados.
E estarão presos a outra Senhora - a Eternidade - na qual, se recuperarão para sempre do trauma do roubo.
Até que elas mesmas sejam roubadas. E encontrem paz.

Umas ultimas palavras:
Apenas os bons morrem cedo

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Para Thayna Proêza, em memória de Aurélio César Panisollo.

Eu estou do lado de fora

Eu pulei nos braços dele como eu sempre soube que pularia. todo o resto também foi como eu sempre soube que seria - meu coração martelando contra as costelas, olhos marejados, a respiração ofegante. Parecia uma cena de filme. Exceto por um coisa: aquele não era o meu melhor almigo.
Sim, era o Aro, mas não era o meu Aro. Como se o meu Aro tivesse morrido e essa fosse uma copia barata, um clone sem vida posto no lugar.
Eu quase consegui ignorar essa sensação, mas ela estava presente a cada respiração. A voz, o toque, o sorriso, o cheiro, e até o brilho dele estavam diferentes. Era um completo estranho.
Eu sabia que minha inquetação se acalmaria depois que eu tivesse uma prova de sua presença. Mas de repente ele estava perto demais físicamente e longe demais espiritualmente. O chão entre nós rachava - eu percebia a diferença dele com todos que vinham falar com ele - e do meu lado, os velhos amigos do Neil Brown, do outro, ele e os amiguinhos do colégio de merda dele. Eu odiei o pai dele mais do que nunca naquele momento, por tê-lo tirado do meu colégio. Eu o abraçava, mas era como abraçar o vazio, um fantasma da pessoa que ele um dia foi, do amigo que eu perdi.
Eu tinha evitado olhar nos olhos dele temendo o que já sabia. E o que eu vi, aliás, o que eu não vi e não senti, me deixou asustada. Mais do que isso, apavorada - eu entrei em pânico. Fui embora grata por ele não me acompanhar, sorrindo falsamente para não ter que dar explicações; corri furiosamente com os pensamentos me picando comos vespas. Deus, quem era áquela pessoa? O que aconteceu com o meu melhor amigo, o garoto que salvou minha vida?
Cansada, encostei na parede de um lugar onde já não podiam mais me ver. Passei a mão no cabelo, desabei na calçada. O sol que brilhava sumiu, a chuva caia forte e me enxarcava, eu chorava como uma criança assustada.
O problema, é que eu quando eu olhei nos olhos do Aro - a cor de pôr-do-sol sumira, ag
ora era só um castanho qualquer -, eu não vi um motivo para viver, eu não senti a onda de Esperança que eu sempre sentia ao fazê-lo. O que eu sentia agora era o meu peito cortado, com os orgãos espostos, o meu coração na mão. Como se eu tivesse tomado um soco de um gigante e surgisse um ematoma por todo o meu corpo, deixando tudo dormente e entorpecido. Fiquei sentada na chuva por um tempo infinito, implorando para que a dor me deixasse e quando ela finalmente o fez, eu ainda não tinha sarado. A cirurgia é a parte fácil, difícil é a recuperação.
Eu voltei a estaca zero. Estava sosinha. Sem Esperança. Sentada na chuva. Tremendo. Não sabia o que fazer e nem sabia se queria fazer alguma coisa - ficar ali parada na chuva, parecia bom demais comparado a perspectiva de me erguer e encarar o mundo. Eu não sentia nada, pela primeira vez eu cai e se sentisse, desejaria ser salva. Desejaria que me seguracem, aparacem minha queda.
Porque eu continuava caíndo, caíndo, caíndo. Tudo passava por mim, mas eu não prestava atenção. E eu continuei a cair. E eu continuo caíndo. E eu percebo, que fico melhor quando atinjo o chão.

 
By Biatm ░ Cr�ditos: We ♥ it * Dicas e tutoriais da Jana