Novembro, ainda me lembro




Capitulo XI- Enough to prove, it's all for you

Ao som de All For You, Sister Hazel

E de repente nosso olhar se cruzou
... Ele me raptou para um mundo desconhecido, onde só existiamos eu e ele, onde toda a dor se dissolvia na beleza de seu olhar, o pôr-do-sol ali - não canso de mencionar seu olhar, é realmente lindo, é perfeito e um dia foi meu. Como eu pude perde-lo? Me interpelei. Voce fez o certo, você fez por ele. Uma traição fez com que você selasse o amor mutuo para a eternidade, e agora vocês pertencem um ao outro. Não poderia ser diferente. Minha intuição gritou. Ultimamente ela deu para me visitar e me confundir. E agora eu tenho tudo, menos o que eu queria; se resume em uma palavra: Aro. E será que tem que ser assim mesmo? Eu e ele seguindo caminhos diferentes, estradas distantes. Penso onde a vida nos levará. Ele me abraçou, deu um beijo no meu rosto - não é onde eu quero que ele me beije, pensei. - Oi - Oi - Respondi. Era estranho agir normalmente, como se nada tivesse acontecido, ignorar tudo é como se não tivesse acontecido. Acho que ele é cuidadoso demais, por isso não se entrega, mas no amor é preciso se jogar, dar tudo de si, se não ele passa por ser tão sofrido. A vida passa logo, o mundo não fica esperando por você. E eu cometi um erro terrível, mas eu arrisquei. Tentei. A ultima semana do outono começou, o inverno se aproxima e o frio se une a solidão em seu apice em julho, nas férias, quando eu estarei tão, tão distante. O primeiro semestre voou, o segundo passa mais rápido ainda, até que o ano termina. Eu sei que virá um adeus, e talvez eu o perca de vez... Mas eu ainda tenho seis meses e possívelmente as férias de verão. eu corro contra o tempo, mas já fiz iso outras vezes. Eu olhei para ele; Me desculpe , os pensamentos voaram de minha mente para a dele pelo olhar. Ele não respondeu, nunca respondia, nunca me disse o que pensava. Mas é ele, eu aceito seus defeitos. Eu o amo, disso eu sei. Amo pois ele é minha Esperança, amo tão intensamente que entre sua ausência e a morte eu escolheria a segunda opção, amo mais do que amei minha mãe. Mas palavras, jamias poderiam expressar com exatidão, o tamanho do meu amor. É difícil diser. Mais tarde eu liguei para Marina e expliquei o que pensava.
- Por muitas vezes, sim, você chorou... - Ela começou - Mas você é uma das maiores guerreiras que conheço. Você luta até não haver mais nada dentro de sí.
De que adianta, ter o garoto perfeito, se quem te faz feliz é simplesmente aquele que não presta? Você sabe muito bem que s eficasse com o Besta ia acabar sofrendo. E o que te consome, é justamente isso: foi você quem cometeu o erro que estragou tudo, mas ele alimentou sua magoa para que você o fizesse. Não estou te julgando, mas esta é a verdade entre você e Aro e é o que há de mais belo: Vocês não se entendem, raramente concordam em algo, brigam sempre e se desafiam todos os dias. Mas apesar das diferentes, vocês tem algo em comum: vocês são loucos um pelo outro.
- Eu queria que ele enzergasse isso! - Resmunguei. - Então faça-o enxergar. Você é Luna Waldorf, você há de dar um jeito. Além de que vocês nasceram um para um outro, pertencem
um ao outro!



Finalmente eu entendi, mas levou muito, muito tempo E agora tem volta, talvez porque eu esteja tentando Tiveram tempos, eu estou tão confuso Todas minhas estradas, elas me guiam pra você Eu não posso me virar e caminhar pra longe É difícil dizer, O que e que eu vejo em você Imaginando se eu sempre, estarei com você Mas palavras não podem dizer, e eu não posso fazer Suficiente para provar, É tudo por você Eu achei que eu tivesse visto tudo Porque tem muito, muito tempo Mas ai nos iremos tropecar e cair, imaginando se eu estou cego (...) A chuva esta descendo Caindo dos ceus azuis Palavras sem um som Vindo dos seus olhos (...)
É difícil dizer, O que e que eu vejo em você Imaginando se eu sempre, estarei com você Mas palavras não podem dizer, e eu não posso fazer Suficiente para provar,



É tudo por você !


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Oi, meus queridos! ah, acho que o melhor dos dias que tem jogo do Brasil, é que eu não tenho aula. hihi :B Eu até consegui responder meus comentários! :D E aqui, aproevitando que eu tenho um espaço para falar a vos, recomendo alguns blogs - se bem que um deles virou site, ok, ok. Primeiro: kariread.com ; fala sobre livros e a paixão por leitura, é da Karina, irmã de um amigo meu, mas nem por isso, ela tem 390 seguidores. Segunda: A Hora do Desabafo ; eu não sei de quem é, mas adoro! Os textos costumam ser bem curtinhos, mas tocam o coração. Terceira: Vacas Azuis Voadoras ; é da minha prima. Ela escreve com o coração e tem ideias beeem criativas. Quarta: Compartilhando Nostalgia ; minha xará Julia Melo, tem feito um conto sobre o quarto 104, onde uma menina esta internada em coma e um menino apaixonado por ela narra a história no diário.
Bom, já escrevi demais, espero que vocês apreciem minhas recomendações!
kisses and Hope you enjoy it ;*



o primeiro amor .


- Hoje é a despedida. - Luc olhou firme nos olhos de Krista. Ele não queria magoa-la, mas esta era a verdade, eles terminaram o colégioe a partir de então cada um seguiria seu caminho.
- Eu sei - Ela disse.
- Está com medo? - Luc perguntou.
- Não - Krista respondeu e acrecentou - Eu sei que o mundo está girando e que cada um de nós tem um destino programado. Não importa para onde quer que formos. Se tiver de ser, nós voltaremos a nos encontrar.
Ele balançou a cabeça.
- Você acredita em destino? - Ela o interpelou.
- As vezes ... - Ele hesitou - Porque as vezes ele nós leva a caminhos muito trsites e nós temos de perder o que amamos.
- Nós só podemos perder o que já foi nosso e ainda assim, sempre será, desde que quardemos na emoria, só realmente perdemos uma coisa quando a esquecemos. Até então ela é e sempre será nossa.
- Gosto da sua pespectiva - Luc riu.
- Que bom! - Luc e Krista voltaram a dançar embaixo do caramanchão, as luzes piscavam freneticamente, colorindo a noite.
- Mepromete uma coisa? - Ele pediu.
- Qualquer coisa
- Já que você só perde oq ue esquece, promete nunca me esquecer? - Ele tirou a mascara dela.
- E como eu poderia esquece-lo? O primeiro amor a gente nunca esquece. - Eles sorriram um sorriso que poderia iluminar toda a cidade. Luc a beijou.
Agora permanecia a certeza, de ter para sempre o outro. Amar é assim mesmo, uma hora você perde quem ama, outras você ganha quem não espera, mas no fim, se você fizer por merecer, sempe terá aquem amar.

livro: o meu melhor amigo .

A história de uma menina que se muda para a casa do pai e logo depois a mãe falece, fazendo-a perder a Esperança, que ela recupera em tres encontros com Yuri, Aragão e Pique; eles se tornam seus tres melhores amigo devolvendo-lhe a Esperança. No ano seguinte, ela conhece Thaty, a melhor amiga do Yuri e ela a apresenta a Dith, Larissa e Flávia. Sua vida muda, de novo. Mas muda para melhor.

Eu gosto desse livro, pois Julia -a protagonista que narra a história -, é muito corajosa; vai se metendo pela vida, caindo e levantando tantas vezes que chega a desitir, mas percebe que só desistem os fracos e volta a lutar, porque acredita que se pode ter tudo que se quer, se tentando com bastante afindo. Julia faz questinoamentos sobre Deus e o destino, sobre como as pessoas vão julgando as coisa sem conhecer, sobre como o ser humano perdeu a capacidade de entender um ao outro, sobre orgulho e merecimento, força de vontade e recompensa.
Mas um dos principais pontos é a amizade entre ela e os Invencíveis - ela pegou o hábitos de chama-los assim por causa da música Lua de Cristal -, que no final, são só seres humanos, mas que como todos os amigos, são muito fortes unidos. Um laço, mágico até - eu diria -, há entre eles, e depois de todas as brigas eles sempre se reestabelecem, aprendendo algo muito importante sobre a vida.
Porém, o mais importante é que a história é veridica, e eu sou a protagonista. Escrevi minha história, pois um dia uma pessoa virou para mim e disse:
- Você faz tanto por todos que ama. Se pudesse fazer pelo que não ama, tenho certeza que faria. e com um talento tão grande nas mãos para escrever, deveria aproveitare contar ao mundo dua história, a mais bela história.
A menina que um dia teve tudo.

Novembro, ainda me lembro



Capitulo X - Talvez seja você que me completa

Ao som de Vou Cantar Restart

Apaguei de novo. A escuridão me abraçou e eu me deixei levar.
Não sei se morro ou se vivo, porque a vida me parou. Por que resistir? É muito mais fácil ir, e ao lembrar me despedir. Pensei no rosto de meus amigos: Pedro, Dado, Lara, Marina, Matheus, Irina, Carol, Thiago... me demorando no rosto de cada um, uma brisa quente me envolveu enquanto lembrava deles. E Aro... Aro, meu melhor amigo, o amor da minha vida, o centro do meu mundo. Há muito tempo que minha vida passou a se resumir nele. Aro lavando meu machucado - que eu fiz na educação física jogando futebol, me pedindo para esperar para irmos para o ponto de ônibus do colégio, as mãos dadas no final do ano, o primeiro beijo no surubão, a festa à fantasia... Cada uma das lembranças me acalentava. Mas duas me prendiam a atenção, o dia em que eu o conheci e nós dois deitados na quadra poliesportiva. Então alguma coisa dentro de mim, gritou uma das minha odiosas percepções. O fato de eu - encaro a verdade - te-lo traído, não apaga os ultimos dois anos. Me lembrei da água gelada que cobriu meu corpo, depois que eu me joguei do penhasco, e de sentir a presença dele ao meu lado, de saber que ele jamais me abondaria. Que se eu morresse ele sempre estaria cuidando de mim, onde quer que eu fosse parar e então me entregar, e ser salva pelo Besta. Se aconteceu, aconteceu! ''De qualquer modo, de que adianta chorar quando todas as lágrimas do mundo não mudariam o que aconteceu?'' O que importa é daqui para frente, o que fazemos à partir de então? Desistir é algo que não existe para mim, só desistem os fracos. Lutar, é o que deveria fazer, assim como ele. Em algum lugar da minha mente, eu lembrei de algo que eu não faço ideia de onde ter ouvido ou lido "Nunca se canse de fazer pequenas coisas para os outros. Às vezes essas pequenas coisas ocupam a maior parte de seus corações." Embora seja sempre eu que lute por ele, eu que o procuro e me acabo no final, não posso desistir! Eu tinha que resistir aos braços da morte, que agora me engliam, me prendendo no fatal final. Eu tinha de resistir, por ele! Não podia me entregar, não agora. Não pare de acreditar Se segure na sensação, ouvi minha mente dizer. De algum modo eu despertei, com os olhos de Mariana sobre mim, as lágrimas rolavam loucamente. Ela abriu um sorriso. - Luna! - Pulou sobre mim - Você ficou louca? - Por um momneto, eu esqueci de acreditar. Esqueci que por pior que tudo esteje, eu não posso desistir. Mesmo sem esperança, preciso continuar por vocês, por ele! Amanhã começa a última semana do outono, pensei. Seria quinta-feira e aquele era um dia mágico para mim, pois eu nasci numa quinta e as coisas impostantes na minha vida acontecem numa quinta - como começar e terminar com o Aro. Esse dia é cercado de magia e eu conheço algumas delas. Quando eu estava passando, esbarrei em uma garota da qual eu não gosto e nem ela gosta de mim. Ela se sentiu com moral e veio para cima de mim, mas Aro se jogou sobre ela protetoramente, intintivamente... - Ô garota! - Ela foi interrompida por ele e fiquei pensando nisso. Todavia, acabei na cordenação e a coordenadora da manhã, me absolveu e eu contai a ela tudo que acontecera depois de abrir o berrero.
- Lute pelo q
ue você acredita! - Ela disse enquanto eu saia. E não possso negar que foi um sinal, eu senti quele formigamente no peito, quando tenho um. O fone no ouvido, sai sorrindo e cantando.


Sei que os dias passaram E eu vejo que o nosso pra sempre acabou E nada do que nos foi contado, Os desejos e sonhos que a vida mudou
E hoje eu acordei pensando Naquilo tudo que eu ia te dizer Nas verdades e nas mentiras Em todos os planos que eu fiz pra te ter
Não vou deixar você ir Não vou deixar você ir
Vou cantar, até você ouvir Aquele verso que eu fiz para te ver sorrir E dizer, talvez seja você, Que me completa e me faz querer viver


Não vou deixar você ir !

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Oi, meu queridos. Estou com um certo bloqueio criativo e se o texto não ficou muito bom, peço as mais sinceras desculpas. Sei também que não tenho respondido meus comentários a um tempo, mas só tenho tempod e postar e sair, então vou tesntar responder todos até o fim do final de semana. Hope you enjoy it ;*

Hot mess and i love it hell yes .


Palavras não bastam para descrever quem ela é.
Cinquenta quilos, atirada, uma prostituta de luxo no corpo de uma garota maldosa. Eu quase não estaria exagerando, se eu te dissesse que Medusa a inveja.
Passa como uma deusa flutuando sobre o chão, uma lufada de ar invade as mentes de quem a observa - é impossível não olhar - ela é perfeita demais. Não é nenhuma loura de olhos azuis, mas é justamente isso que faz ela ser o que é, com o cabelo castanho claro, cacheado nas pontas, olhos cor de chocolate ao leite - dava vontade de comer -, um corpo cheio de curvas, volumosas, a pele branca e delicada, um sorriso que irradiava fascínio por ela a todos que o viam.
Ela pode estar em um certo lugar, mas sempre sabe o que se passa em todos os lugares. Ela pode ser qualquer pessoa, é camaleoa, multifacetada, todos pensam que a conhcem, mas ninguém a conhece realmente. Uma pertubada gostosa, talvez. Quem sabe? Nem ela mesma sabe.
Ela é confusa, nunca sabe bem o que fazer mas sempre faz o que é preciso para que de certo o que ela quer. E talvez pela beleza, ou pelo jeito como fala, pelo encanto, não sei ao certo, mas ela sempre consegue o que quer. Como se enfeitissasse as pessoas, elas se sentem atraídas a realizar seus desejos.
É uma menina má, ninguém a controla, ela controla a todos. Mantenha a calma e seja uma vaca, ela costumava dizer a sí mesma. Ela gosta de brincar com as pessoas, ninguém fica em seu caminho e se diverte sendo a essência que flui de suas veias.
A sua marca é a fita, ou faixa no cabelo, que a destaca, de modo que por quererem ser ela, as meninas copiam. Ninguém odeia o fraco, ela é a garota mais forte, ninguém pode com ela, se você é odiado é porque é ameaça, ela conclui certa vez. Ninguém inveja o feio, ela é a garota mais gostosa e linda de seu império e sim, o colégio é um império e ela é a rainha.
Menina veneno, um dia ela controla o mundo. É um furacão, um desastre natural. Mas seu olhar é sereno, e intorpece quem cruza com ele, demostra a vitória e que ela esta no poder.
Ela é mimada mas não preguiçosa. Ela sabe o que quer e, como acredita completamente que pode ter tudo o que quiser se tentar com bastante afinco, ela nunca para de tentar. Destino é para manés, é só uma desculpa para esperar acontecer, em vez de fazer acontecer.
Ela prefere se arriscar a mantter seu orgulho intacto, mas sempre ganha. Há com que se preucupar?
Dizem que a vingança é um prato que se come frio. Ela esta sempre com fome, com sede e não descansa até ver a humilhação alheia. Quem mandou entrarem em seu caminho?! Tão cheia de surpresas, parece um anjo, fala como um anjo, mas é o diabo disfarçado, vindo direto do inferno. É difícil acreditar que ela é real.
Precisa ser fria para ser rainha. Anna Bolena só pensava com seu coração e foi decaptada, então sua filha, Elizabeth, prometeu nunca se casar. Casou com seu país. Esqueçeu os garotos. Manteve seus olhos no prêmio. Agora ela pode ter quem bem quiser.
Ela é uma linda confusão, a personificação da perfeição. The Evil Queen. Você não pode fazer eles te amarem, mas pode faze-los te temerem.

Novembro, ainda me lembro



Capitulo IX - That everything, everything ends

Ao som de Meet Me On The Equinox, Death Cab For Cutie

Vou te contar como tudo começou em um resumo bem sucinto mas detalhado, para que você se lembre de porquê exatamente você esta aqui, eu disse a mim mesma.
Tudo começou no dia 21 de agosto de 2006, quando eu entrei no colégio, ali eu soube que meu destino me encontraria, no exato momento que eu cruzei aquele portão de ferro. O ano se passou, perdi minha mãe no dia 23 de fevereiro de 2007. Mais um ano se passou, um ano no qual eu fiquei perdida, indo na onda dos outros, um costume que não era meu. Vivi sem esperança, por tempo demais e sem me dar conta disso procurei arduamente por ela. Eu não a encontrei, ela me encontro. Ou melhor, eles. A Esperança me veio furtando minha paz e sentido de viver, me dando algo a que acreditar e que cuidaria de mim, em três encontros que fizeram meu coração aumentar vertiginosamente ao quíntuplo de seu tamanho em cada um dos encontros, preenchendo cada um dos menores espaços, até eu estar completamente tomada por eles: Pedro, Aro e Dado, que eram quase uma pessoa só. Não havia divisão, eu amava aos três ao mesmo tempo e com a mesma intensidade, sendo eles o meu próprio centro do universo. Aquilo era amor, amizade e fortaleza- a única coisa que poderia me destruir - provocado em mim, uma necessidade intensa deles, ao ponto de doer, como a necessidade de uma droga. Eles eram e sempre serão meus melhores amigos. No ano seguinte, depois de e ter ficado afim de Dado e Pedro, comecei a ficar com tad, um dos meninos mais cobiçados do colégio e uma das amigas dele veio puxar assunto comigo. E aquele recado no orkut mudou minha vida. De novo. Me tornei amiga da Lara, a melhor amiga de Aro, mas meu amor era grande, eu podia lidar com aquilo - mal eu sabia que seria mais do que ela. Lara me apresentou Irina, Carol e Marina. A relação que se estabeleceu entre nós era algo tão forte, tão bonito, uma amizade tão intrigante que novamente meu coração cresceu, não como da outra vez, as cresceu. E no fim do ano, quando a ameaça de ele sair do colégio foi grande demais eu e aro nós aproximamos muito, e... eu me apaixonei por aquele que eu jurei jamais me apaixonar: Aro. Mas eu só descobri isso, no dia em que depois de brigarmos e fazermos as pazes, ele me contou que gostava de outra. Trazendo ao meu verão noites tão mal dormidas regadas a lagrimas e frustração. Me preparei para tudo, sem nunca alimentar aquela Esperança em meu peito que pedia para ser alimentada. Quando ele era própria Esperança em mim. No dia 5 de abril, por algum motivo nós voltamos, paralelo a isso, minha relação e aliais, a relação de todos Os Invencíveis - como peguei o costume de nós chamar, depois de eu e Irina cantarmos Lua de Cristal aos berros e lágrimas no ultimo dia de aula - quebrava e se dissolvia no vento. Irina e Marina, quase não falavam mais com Carol e Lara. Irina e Saulo terminaram e ela estava com Matheus agora. Carol terminou com Vinícius, Marina encontrou um pokemom, Lara continuava no vai e vem com João - um garoto do comdomínio dela. Marina e Pedro brigavam todo dia, Aro disse que Raquel e Paula eram suas melhores amigas de brincadeira, mas toda brincadeira tem um fundo de verdade, como ele mesmo me ensinou. Thiago estava lá, mas não queria estar. Então a maré ruim me atingiu, eu passei a gostar de Lucas - Besta - e contei tudo a Aro. Bem, menos que se eu não o tivesse traído não o teria escolhido, não contei que ele foi e sempre será o amor da minha vida, mesmo que nós estivéssemos nesse rolo a 8 meses e eu o conhecesse a 2 anos e só tivesse descoberto isso a uma semana. Eu e aro terminamos. Eu poderia e estava conseguindo lidar com a perda dos Invencíveis, mas perder Aro era além do meu limite. Ele era a base, o chão, o eixo, o tudo. Eu também não contei a ele a maior de todas as verdades, inevitável e presente como a chuva no entardecer dos dias quentes de verão: que minha vida se resume no que eu vivi com eles, com ele. Nós éramos Os Invencíveis. Então, como deixamos de ser? O que houve com a maior de todas as forças, que estava alterando o curso da história e mudando o mundo, como era de seu destino? O que seria capaz de vencer o invencível? Eles mesmos, nós mesmos. Deixamos de acreditar no final feliz que nos foi destinado, desistindo dos desafios, cansados de lutar, naquele processo exaustivo - parte de algo maior que nos daria entendimento, conhecimento para situações futuras. Lutas que não acabariam nem mesmo com a morte. Almas abençoadas que ficaram cegas como tempo, ou melhor, com a falta dele. O ser humano teme o que desconhece, mas não nos julguem, não nos culpem, mas era tudo muito diferente da rotina inovadora e surpreendente a qual nos acostumamos. Precisávamos nos reinventar - mantendo a essência - para estarmos prontos para a luta no novo terreno. Mas nós não enxergamos isso. A saudade era incomoda, principalmente porque sabíamos que em breve nos separaríamos ainda mais. Por quê um ano de tortura e despedida? Para provar que somos merecedores do tudo, do todo. E nós também não enxergamos isso. Ou talvez só não fossemos merecedores. ''Fiz o que foi necessário para ser feliz. Mas me esqueci que a felicidade é um sentimento simples, podendo encontra-la e deixa-la ir embora por não perceber sua simplicidade'' Em plena juventude eu tentei me matar (14 anos). Despertei no hospital ainda meia absorta por minhas cruéis e verdadeiras conclusões e ouvia música de fundo, uma de minhas preferidas.





Encontre-me no Equinócio Encontre-me no meio do caminho Quando o sol está posicionado em seu ponto mais alto No meio do dia Deixe-me te dar meu amor Deixe-me tomar sua mão Enquanto andamos na suave luz Oh querida entenda Que tudo, tudo termina Que tudo, tudo termina Encontre-me no seu melhor comportamento
Encontre-me no seu pior Pois lá não haverá pedra não virada ou bolha deixada para estourar Deixe-me deitar ao seu lado, querida Deixe-me ser seu homem E deixe nossos corpos se entrelaçarem Mas sempre entenda Que tudo, tudo termina Que tudo, tudo termina Que tudo, tudo, tudo termina Uma janela Uma tumba aberta O sol se rasteja
Através de seu quarto Uma luz Uma sala de espera Sua ultima respiração Se movendo através de você Enquanto tudo, tudo se termina


Me deparei com a enfermeira que me interpelou:

- Mas por quê, por quê?
Eu respondi sucinta, lúcida, plena de minha dor e com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- Sem Esperança!


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Oi, meus amores e amoras ( minha professora que fala isso \z
Sei que não tenho respondido aos comentários e devos fazer isso em breve, só estava meio atolada com os trabalhos de Sala de Leitura - uma de minhas matérias preferidas - porque a professora pediu para continuarmos a história que ela deu e eu fui escrevendo umas 4 páginas viajando na maionese, mas ficou legal. Se quiserem depois eu posto, é sobre uma mulher chamada Raquel que se apaixona pelo amigo do tio que junto a ele esta tentando revolucionar a Rússia. Beijos, meus queijos ;*

Novembro, ainda me lembro


Parte Vlll - Like shooting stars
Chorei por aqueles braços que se dipuseram a me abraçar não estarem mais perto de mim e porque quando a chuva caiu, ele estava ali tão perto de mim, mas tão distante, como se entre eu e ele houvesse um oceano. E ainda assim, a coisa que eu mais queria era te-lo ali, debaixo da chuva comigo. Chorei pelo fato de ser aquilo que eu espero a tanto tempo. De qualquer modo, de que adianta chorar quando todas as lágrimas do mundo não mudaria a situação? Ficamos naquela de terminar, dando um tempo, mas eu já sabia que havia terminado. Eu soube com uma das minhas horrorosas percepções no momento em que ele disse as primeiras palavras, que eu me recusava a lembrar. O previsto, o obvio agora, seria que eu finalmente ficasse com o Besta, logo em seguida. No entanto, eu sentia que aquilo era uma traição maior ainda com Aro, depois de tudo, ainda ficar com Besta. Tentando mudar esse pensamento, conversava com ele realmente me esforçando, então quando em uma desses dias olhei para ele no meio de uma conversa sobre sei lá o quê a única coisa que senti por ele foi... ...ódio. Isso, ódio puro. Porque se eu não o conhece-se eu não me iludiria imprimindo nele a imagem do Aro, pois - eu tenho que encarar a verdade - Besta foi o meu Aro de tarde, eu não gostava dele por quem ele era, gostei dele porque eu o achava parecido com Aro, físicamente - irracionalmente - e por ele ser tudo que Aro não era, completando-o. Eu gostei do Besta como se tivesse gostado do aro o tempo todo e agora o tanto que eu gostava dele, se tranferiu a Aro. Por tudo isso, eu se quer conseguia ficar perto do Besta, eu simplesmente não queria. Ele era apenas uma estranho como outro qualquer - que eu odiava. Só isso. A esse custo me foi tirado aro, o amor da minha vida. Pois Aro é o amor da minha vida. Na verdade, eu plantei isso e merecia um castigo. Eu aguentaria perder os Invencíveis por pior que fosse, mas perde-lo, estava além do meu limite. Eu aguentaria vinte vezes que minha mãe morresse, aceitaria e ficaria feliz. Aguentaria ter todos os membros dilacerados, me conformaria e viveria sem eles. Até morreria para não ter de viver sem ele, pois sua ausência, estava em todo lugar. Eu preciso de um pedido, de uma estrela cadente neste céu azul, para me dar um pedido, para realizar meu desejo, com o meu desejo da noite de Natal, quando eu desejei te-lo e ele voltou para mim. Voltei como de costume aos meus fones de ouvido.



Todo o brilho, glamour e moda Todo o pandemônio e a loucura Chega uma hora que tudo fica cinzento E você fica olhando para o telefone no seu colo Você espera, mas as pessoas nunca ligam de volta É assim que a história se desenrola Você consegue mais uma mão quando recua E quando os seus planos fracassam na areia Qual seria o seu pedido se pudesse fazer só um? Então, avião, avião!(...) Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite são como estrelas cadentes Seria muito bom um pedido agora, um pedido agora, um pedido agora Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite são como estrelas cadentes Seria muito bom um pedido agora, um pedido agora, um pedido agora Seria bom um sonho, ou uma Jeanie, ou um pedido Para voltar para um lugar muito mais simples que esse Porque depois de...


...tudo, eu só queria você aqui.

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Oi, meus amores! Não postei no fim de semana, mas to postando agora. E de um a vez por todasd aprendi a lição de não prometer o que nao posso cumprir, já que eu não postei antes [ã]. As proximas partes do conto estão quase prontas, só precisam ser editadas no pc. Só to aqui hoje, por causa do jogo do Brasil, que me fez não ter aula, hihi :B
Hope you enjoy it ;*

I saw your face in a crowded place


A garota percorria a cidade maravilhada. Mal podia acreditar, após passar a vida inteira almejando ir para Nova York finalmente chegou lá. Ainda morava num pequeno apartamento no Brokylin, mas é provisório, costumava dizer para si mesma. E seria mesmo, ela conseguiu o emprego dos sonhos, na editoria da uma renomada revista de moda. O sorriso irradiava de seu rosto, mesmo com tudo em seu peito. Ela deixou tudo que tinha no Brasil para chegar lá. Mas quando você consegue o que quer, não importa como você consegui, já esta tão feliz por ter conseguido, que apenas se deleita na auto parabenização, em vez de se auto-flagelar, como fez a vida inteira. Sempre soube que iria embora, não sabia exatamente quando, mas iria. E foi. Agora estava ali, sobre o céu de Manhattan, na Quinta Avenida. Um fragmento branco dançou a sua frente, ela olhou para o céu estava nevando. Estendeu a língua para fora e um floco de neve pousou em sua língua. Ela engoliu. Era frio, mas a sensação era boa, como de uma bala de menta. Ela se arrepiou, sorriu. Voltou a andar no meio da multidão, ainda contemplando a cidade. Ela ia atravessar a rua e do outro lado viu um garoto. Era alto, forte - dava para ver pelo suéter -, o cabelo escuro e cacheado, olhos verdes como o do gramado do Central Park na primavera. Ele sorriu para ela. O sinal abriu, eles atravessaram distraídos no rosto do um do outro. se esbarraram, o café nas mãos dele voou na roupa dela, manchando o casaco azul. - Me desculpe - Disse ele em uma voz de soprano maravilhosa. - Tudo bem - Ela disse sem jeito. - Meu nome é Oliver - Ele estendeu a mão para me cumprimentar. - Meu nome é Cristal - Ela o apertou sua mão. - Er, não foi a intenção - Ele apontou para o casaco - Já disse, esta tudo bem. Relaxa - Sorriu C e emendou, esperando que ele encarasse como um convite - Acho que te devo um café. - E eu um casaco. Oliver e Cristal entraram numa cafeteria, depois de perceber que estavam no meio da rua. Marcaram de sair novamente, e dessa vez Oliver pagaria pelo prejuízo. Ele lhe deu um casaco novo quando a levou para jantar. Oliver se formou naquele mesmo ano, tinha 18 anos. A mesma idade dela. Você pode encontrar a sorte em qualquer lugar, até mesmo sem procurar. Encontrar a felicidade no mais simples gesto, no pior erro. Basta saber identificá-lo. Eles dois, são prova disso.

Minha vida é brilhante Meu amor é puro
Eu vi um anjo Disso tenho certeza
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Olá meus queridos leitores! Como vão? Bem, espero. Então, já faz um tempo que não faço outros textos sem ser da saga Novembro, ainda me lembro. Finalmente consegui em concentrar em algo diferente. Espero que gostem. E se vocês estão esperando ansiosos pela continuação do Aro&Luna, não se preocupem, ela vira em breve. Prometo sempre evitar ficar muito tempo sem postar. Beijos ;*

Novembro, ainda me lembro

Capitulo Vll - Let me back into... Into Your arms '♫

Ao som de Into Your Arms The Maine

Eu olhei para o céu e senti
... o vento bagunçar meu cabelo. Eu olhei para o céu e senti a chuva que caia fina apertar, encharcando meu corpo. Eu olhei para o céu e senti uma luz branca afastar a dor de meus pensamentos. Eu olhei para o céu e senti, devido ao misto da luz branca, o vento e a chuva, uma paz que eu nunca sentira antes na vida.
E sorri, simplesmente. Sabia o que viria depois, sempre vinha, mas não importava, eu só queria sentir a chuva. Eu cheguei ao colégio uns minutos antes vindo da praça com Pedro e Aro. - Eu não queira terminar com você, mas o que você fez acabou comigo - Aro segurava minha mão com força, possessivamente. Sabia que estava me perdendo. Eu não respondi, só fiquei ali, com o rosto voltado para o céu pedindo que a chuva apertasse. Agora ela apertou, fazendo o mundo cair em cima de mim, mas não era ruim, lavava minha alma. Pedro se junto a mim contemplando o céu. Depois Ana e depois João. - Você esta bem? - Perguntou Pedro acariciando meu cabelo e depois beijando minha testa. - Me sinto - Suspirei - em paz - Talvez eu esteja morta, não ligaria se estivesse. Os invencíveis se perderam sem se dar conta disso. Restaram-me fragmentos, mas o tudo não é tudo se não esta completo. Agora sem o Aro, não ligo para mais nada. Não tenho mais vontade de viver e nem Esperança de que tudo de certo no fim. Eu olhei para Aro. Por quê? Eu perguntei a mim mesma, enquanto percebi ele interpretar meu sorriso de maneira errada e parei de sorrir. Para ele era deboche, para mim, medo. Não o culpo, sou difícil de entender. Ana me levou nas costas até a escada e de lá eu fui para a sala. Assim que eu pus os pés na sala, o sorriso que voltara ao meu rosto, se dissolveu em lágrimas. Lágrimas que viraram a noite até a madrugada, então veio o torpor, o estupor. O celular ligado, os fones no ouvido, ouvindo The Maine, Into Your Arms.


Aposto que você não esperava por isso
Ele me fez mudar o meu jeito
Com olhos como por do sol, baby (...). Estou me apaixonando
Mas está caindo aos pedaços Preciso achar meu caminho de volta ao começo Quando nós estavámos apaixonados As coisas eram melhores do que são Me deixe ir de volta... Pros seus braços (...). Mas ele parecia tão longe Longe do meu alcance Eu tinha que achar um jeito de fazer ele vir para mim (...). Oh, ele está escapando Eu sempre alcanço quando estou pensado em palavras pra dizer Oh,as coisas que ela faz Fazem isso parecer amor Fosse só um jogo Eu gosto do jeito que nós jogamos (...).
Me deixe ir de volta... Pros seus braços


Novembro, ainda me lembro


Capitulo Vl - Eu sei que assim talvez seja melhor, mas eu só queria não ter de recomeçar

Ao som de Recomeçar Restart

Nós voltamos, então tudo bem. Parei de falar co o Besta, por mais que fosse difícil, eu não arricaria Aro por nada. Amava-o demais para isso e já tinha chegado longe demais essa história dos dois, e não saber quem escolher.
Nós viviamos de carinhos e beijos, ele cotumava pegar minha mão, quando estava cansada por não dormir direito, eu deitava acabeça em seu colo e ele cuidava de mim, os beijos sempre calorosos, nós fizemos um mês em uma quarta-feira, eu só lembrei antes de dormir, mas tudo bem, o que importa é que nós dois estavamos juntos. Ele sempre ficava para recuperação de matérias todas as tardes - exeto quinta -, eu vivia fugindo para encontra-lo por isso. E apesar de não serem aqueles beijos, ele várias vezes seguidas pegava minha mão, me abraçava e me dava um selhinho. Até que em umas das quintas, nós fomos para o ponto, eu estava toda feliz, afinal aquele era o único dia que nós dois ficavamos sosinhos.
- Amanhã quero falar com você - Disse ele. Um lampejou passou por minha cabeça tirando o brilho dos meus olhos. Eu sabia, não duraria muito. E simplismente ignorei, insistido em que ele me dissesse.
- O que é?

- Amanhã eu falo.

- Eu vou ficar curiosa... - Me sentei na grade que cercava o canteiro do ponto.

- É que des de que você fez aquilo, eu ... sei lá. Perdi o clima - Ele sentia dor novamente, mas eu não conseguia olha-lo, soube apenas pelo tom de voz. Ele sentia dor por mim e por ele, pois falou cautelosamente.
Eu estava ali parada, odiando sempre ter razão, presionei as unhas sobre a palma da mão com toda força do mundo. Ele ergue meu rosto tocando suavemente meu queixo. O vento chicoteava meus cabelos, mas eu não me movia; estava entorpecida, o torpor era grande demais. Ele me abraçou. Aquelas palavras vieram como facas muito bem miradas direto para o meu coração e turvou minha visão. Mas não turvou com lágrimas. Meus olhos giravam nas orbitas, eu estva confusa. Porque? Ama-lo tanto não é suficiente? Não deve ser.
- Amanhã a gente conversa melhor - Eu ouvi ele dizer, sem dar muita atenção. Já estava tudo acabado, de que adiantava? Ele me beijou cuidadosamente apenas encostando os lábios nos meus, era o beijo da despedida. Sabia disso. Sabia que tudo iria acabar des de que o Pedro me disse pelo telefone, quando eu estava deitada no meu quarto escuro me autoflagelando. Ele se foi e eu fiquei ali, por muito tempo. Até que algo que eu nao sei o que era me despertou. E eu fui para o colégio. assim que pus os pés na sala abri a mão a qual eu pressionei as unhas, quatro manchas escarlate se destacavam na branquidão da minha palma da mão. Corri para o banheiro para lava-las. Fingi que estava tudo bem. E sem perceber, as lagrimas romperam meu bloqueio, uma vez que começaram, não pararam por duas horas. Me deitei entorpecida, quando cheguei em casa. E gritei, com uma força que eu não sabia que tinha, gritei tirando todo o ar dos meus pulmões de uma só vez. E gritei mais e mais, enquanto as lágrimas de derrota escorriam pelas minha bochechas me fazendo ter a pior percepção da minha vida: Acabou. Talvez eu e aro não estivessemos destinados a nada e tudo fora só um erro, todo o verão. Eu lembrava todas as palavras ditas ele em amor a Yasmim, elas vinham como um sussurrar torturante em meu ouvido.'' Eu estou gostando de alguém'', ''O nome dela é Yasmim'', ''Você não a conhece'', ''Eu a vi hoje'', ''Nós quase ficamos, eu a encostei na parede, ai minha irmã apareceu'', ''Eu a vi hoje'', ''Ela voltou a gostar de mim, a se preucupar comigo'' A lembrança daquelas palavras me fez ter raiva e me enchger de mais dor, me debati com a cama e a parede. Rasguei uma fronha. Gritei de novo. Xinguei: - Desgraçado, galinha, te odeio, arda no fogo do irnferno, você não merece ninguém! Te odeio! - Gritei mais. Tomei um banho quente. Deitei, chorei gritei. No dia seguinte, nós sentamso na praça para converssar - meu rosto enfeitado com duas bolsas roxas em baixo dos olhos. Não via porque, nós já tinhamos acabado.
- Eu não queria terminar com você. Mas sei lá. Aquilo que você fez foi horrível.
- E foi super legal ouvi você falando da Yasmi. Sério. - Falei irônicamente. Ele fechou a cara.
- Talvez eu tenha uma fraqueza por causas realmente perdidas - Disse a ele. - Porque eu sempre corro atrás de você, mesmo que ele - Apontei para o Besta que estva no banco da praça - seja melhor que você, goste mais de mim, fale o que eu preciso ouvir e todos me digam que ele é o certo e o melhor para mim, porque não vai embora ano que vem para o colégio naval, e esta a tarde inteira comigo. Ele prefere ficar comigo do que com outras pessoas. - Essa bateu fundo. Aro enrijeceu. Não devia ter falado isso, mas agora estava feito. Afinal, tinha tudo tinha acabado e eu sabia o que devia fazer, embora não conseguisse aceitar que devia faze-lo. É difícil aceitar, recomeçar do zero. Aceitar que acabou, porque eu dei tudo de mim, até amizades, magoando e brincando até os outros por ele. Recomeçar porque a planta que eu cultivei por dois anos com tanto amor morreu. Não a nada a ser feito. Só ... acabou.

Novembro, ainda me lembro

Capitulo V - Já tomei minha decisão e não a mudarei

Fui em bora atônita. Cometi um erro, o pior de todos os erros. Liguei para Marina como de costume e lhe contei tudo, pedindo o telefone de Aro, para ele entrar no msn, eu contar a ele, mesmo sabendo no que daria, mas era mais traição não contar, me calar, porque seria como se eu escolhesse o Besta. Liguei para o Pedro pedindo o telefone de Aro, já que não o consseguira com Marina e ele deduziu tudo, simplismente sabia de alguma forma, talvez pelo meu tom de voz. E ele também sabia algo sobre o Aro, mas não cheguei a perguntar.
- Você ficou com o Besta - Declarou ele. Eu gelei. Ele continuou - Ele não vai perdoar você.
No silêncio mortal, todos os detalhes de repente se encaixaram, numa explosão subita de intuição. E junto com aquela percepção, veio um jorro de lágrimas que eu não pude controlar, elas saiam por mais que eu tentasse faze-las parar. Não, eu sabia que ele não iria me perdoar e que tudo viria tona no momento que eu proferrisse aquelas palavras,cinco palavras que mudariam tudo, mas eu tinha que falar. Mas então, isso significaria que eu escolhi o Aro.
- Você vai contar a ele? - Perguntou Pedro
- Vou! Preciso fazer isso! - Respondi
- Você está chorando? - Murmurei um uhum e só. Me despedi, liguei para ele. A irmã dele atendeu e ele não estava em casa. Merda.
Segunda eu o vi e lutei para as lágrimas não virem de novo, pois eu sabia que se eu começasse a chorar, não pararia mais.
- Eu não vou mais falar com ele - Prometi
- Obrigada - Eu me deixei cair sobre seus braços e ele brincou com a minha unha. Eu contaria amanhã e de amanhã não passaria.
-
Já tomei minha decisão e não a mudarei. É você que eu quero! Você e os olhos que eu nunca trocaria por nada no mundo.

O sol queimava a pino e nós quatr
o fomos para o ponto: Marina do outro lado da passarela, Pedro comigo e com Aro. Ele se sentou longe nos deixando a sós. O olhei nós olhos, ele já esperava uma bomba, eu percebia.
- Fala logo! - Pediu agoniado.

- Eu... fiquei .... com ... o... deer... - Eu achava que tinha visto toda a dor possível no Aro, mais aquilo superou tudo. Ele estava em, choque, com o olhar distante. Dolorido. E ele fez como de costume, não falou nada e justamente por isso eu sabia como ele estava acabado.
Eu escolhi, assim que provei e soube, soube quando meus lábios tocaram os dele, com cada celula do meu corpo, nada se comparava e jamais se compararia a Aro e eu era uma idiota por pensar, mesmo que por uma fração de segundo, que alguém poderia fazer comigo o que ele fazia, mas eu só saberia e soube, provando. Mas só percebi que sabia de tudo, depois que Pedro me declarou a verdade. E eu sabia que o perderia. E isso, acabava comigo, me fazendo sentir uma dor quase tão grande quanto aquela da briga. Quando eu fui falar com o Pedro para ir embora, eu vi a Marina vindo na minha direção. Eu a abracei com dor, tanta dor e fui embora dali, porque me entorpecia e ele precisava de um tempo para pensar. Eu esperava que sim, era tudo que eu tinha para me agarrar. Não converssamos até quinta. Eu fui falar com ele e ele estava puto.
- O que você fez, foi como se eu tivesse ficado com a Raquel - Comp
arou ele. É, eu sabia mais do que nunca o tamanho da besteira que eu tinha feito.
- Então, como ficamos? - Eu não queria perguntar, pois já haviam me adiantado uma resposta negativa e no fundo da alma eu sabia que cedo ou tarde ela se concretizearia
- Não sei, estou pensando - Respo
ndeu. Eu o acompanhei até o ponto. Ele pos as mãos em meu rosto, me olhou nos olhos. Ele viu toda aminha alma e toda a dor que eu sentia por ter feito o que fiz. Então... Ele balançou a cabeça.
- Isso é um ... - Forcei as palavras a sairem. Eu não podia acreditar - não?
- Não sei - Respondeu ele. Eu soube, assim que ele respondeu que ele desistiu de terminar comigo. Ele não ag
uentava. Ele fez uma expressão de ''que se foda'', segurou minha mão, me abraçou.
Seus lábios tocaram os meus. SIM. Me beijou com dor, eu podia sentir as ondas de dor irradiando dele e chegando em mim, me fazendo sentir dor juntamente com ele. Mas durante aquele beijo, que nós compartilhamos tanta confusão, ele voltou para mim.

Ele voltou para mim!
 
By Biatm ░ Cr�ditos: We ♥ it * Dicas e tutoriais da Jana