Caro amigo,
Ou amiga. Eu não sei bem quem você é e provavelmente você também não sabe quem eu sou.
E talvez seja melhor assim.
Mas antes que você se perca eu vou explicar porque estou te escrevendo.
Eu li um livro nessas férias sobre um cara que gostava de fazer acontecer e um outro livro sobre um garoto que escrevia cartas para um amigo anônimo. E eu percebi que ao escrever ele estava fazendo acontecer mesmo que estivesse apenas relatando o que ele observou, porque o que ele dizia inevitavelmente afetava o amigo que lia suas cartas. E eu pensei: por que eu não escrevo também?
Uma amiga minha certa vez disse que eu percebo coisas surpreendentes. E acho que é egoísmo da minha parte não compartilhar essas coisas. E permitir que você compartilhe de volta o que você pensa.
Porque fazer acontecer é também aprender e ensinar. E é isso que eu pretendo com essas cartas se alguém estiver disposto ao menos a lê-las.
Você pode estar pensando que na verdade pretendo me sentir importante como se eu fosse uma grande sabichona que quer se exibir. Mas não, eu não quero. E também não estou tentando imitar o garoto do segundo livro. Mas acredito que tudo que fazemos funciona como uma grande cadeia de dominós e que sempre que fazemos ou pensamos algo, uma peça é derrubada e você pode atingir o mundo todo. É claro que o ultimo não será tão afetado quando o primeiro, mas antes pouco do que nada.
Acho que fazer acontecer é fazer a diferença. Na sua própria vida ou na de outras pessoas.
Então eu queria dizer que estou feliz em ter feito um novo amigo. Feliz que você tenha se tornado meu amigo.
É, VOCÊ - criança, adolescente, adulto ou senhor; pertencente ao sexo feminino, masculino ou intermediário; crente em qualquer religião; tendo qualquer opção sexual.
É um prazer te conhecer.
Com amor,
Luna.
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