I believe that there's hope


O que nós vivemos, não foi uma simples história. O que nós estamos vivendo.
Antes de dormir, eu acredito que ainda vai ter um final feliz e é isso que me mantem. Nós somos épicos, nós construímos castelos de fé; muros de força. Uma fortaleza indestrutível; ela está em algum lugar, embora nós não sejamos capaz de achá-la. Somos as estrelas mais brilhantes daquele céu, embora estejamos com um brilho fraco - talvez só estejamos sendo ofuscados.
Mas quando eu ponho a cabeça no meu travesseiro e fecho os olhos, ainda sou a mesma cretina de sempre, ainda vivi o mesmo dia difícil, bem diferente dos dias dourados, ainda sinto saudade dos velhos tempo e ainda escorrem lágrimas dos meus olhos ao lembrar desses tempos ouvindo música no volume máximo e cantando com a voz abafada pelo travesseiro. Posso ter passado o dia inteiro desacreditada, mas quando eu estou prestes a dormir, algo em mim me da esperança e me diz que não é o fim. Que se não acabou bem é porque não acabou.
Eu acredito que há Esperança!

4.000 anos


De play e espere a música começar para ler. Franklin, Paramore.

Nós erramos, nós caímos, nós desistimos. Então é esse o final da história, é assim que acabam as pessoas mais felizes do mundo? Sem nada?
Não esqueça se doí, não importa quem lute contra você, lembre-se de quem um dia já lutou com você. Nós éramos muito mais do que amigos - amizade é uma palavra muito fraca para descrever aquele tipo de amor.Então me diga uma coisa e eu juro que eu nunca mais pertubo nenhum de vocês, ok? Se vocês conseguirem me olhar nos olhos, ou me falarem por onde for - comentem a resposta! - que aquela não foi a época mais feliz da sua vida, que você não se sentia indestrutível, que você teve tudo, mesmo tento tão pouco, que você não se sentia dono do mundo, que você não sorria apenas pela beleza da vida, por ter ao seu lado as pessoas mais incríveis do mundo, que você não era Invencível, eu não digo mais nada e sinto vergonha por você. Mas eu duvido que você consiguirá me dizer que não foi feliz naqueles dias e que não queria vive-los de novo e parar naquele tempo.
Porque eu sei que você sente tanta falta quanto eu de quem costumava ser. E eu sei também que nós mudamos, que aquele verão nos mudou. Mas eu também sei que nós podemos lutar contra tudo isso.
Eu sei que o nosso problema é que nós deixamos de acreditar. Mas se você acreditou um dia, por que não pode acreditar de novo? Porque não pode acreditar que nossa amizdae será como o vidro, que demorará 4.000 anos para se decompor? Eu não quero que meus amigos se tornem estranhos, eu quero que ele sme deem a mãoe lutem comigo e expulsem os intrusos e quem quer que tente destruir essa magia que existe em nós, porque, meu amor, existe magia em cada um de nós. Então, meu amor, me dá a mão? Mesmo você de quem eu nunca fui muito chegada - mas que de algum modo interifiriu na minha vida naquela época - me dá a mão? Luta comigo? De a mão para outro d enós e faça-o dar a mão para o proximo?
Não pare de acreditar, está bem? Você confia em mim? Porque eu acredito. Houve um tempo em que nada era impossível para nós, porque nós acreditávamos. Eu acho que eestá na hora desse tempo voltar, vocêão acha? Vamos escurtar as distancias e passsar a diante aquilo que aprendemose vamos mudar o mundo, fazer aquilo que nascemos para fazer. Vamos vencer?
Porque nós temos que voltar para o nosso lar, para os braços daquele que nós amamos. Nossos pecados serão perdoados, se nós acreditarmos. Então vamos coltar ao lugar ao qual pertencemos?
Você vem comigo? Você luta junto comigo? Você acredita?

I'll be there

O verbo “amar” em persa tem o mesmo significado que “ser amigo”. “Eu te amo” traduzido literalmente é “te considero um amigo” e “eu não gosto de você” simplesmente quer dizer “não te considero um amigo" - Susha Guppy

Quando um amigo precisa, você corre, briga, passa por cima de coisas que não deveria, encara a morte, foge dela, mas dá um jeito e chega a tempo de impedir a queda. Mas quando você não chega a tempo, dá a volta, refaz o caminho, tudo de novo e simplismente da um jeito, e de repende está lá, você apara aqueda.
Quando ele chora, você faz suas as lágrimas dele e as seca. Quando sangra, você sangra junto com ele e o ensina a conter o sangramento, e o deixa escorrer na hora certa e também se cura junto dele, ou permanesce eternamente ferido. Você o abraça, o apeta junto ao peito e perde o sono para curar sua dor. Você dá apoio nas decisões e argumentos nas dúvidas, colo e carinho na carência, paciência para o consolo e conforto para o inconsolável. Arruma um jeito de consolar o que parece impossível, acredita quando o outro está fraco, da Esperança quando tudo parece vazio e sem sentido. Vaite salvar quando não houver salvação, segurar sua mão com a dor física e gritar com você a raiva.
Talvez a distancia aumente e o tempo diminua. Mas "a amiazade é um amor que nunca morre".

As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se reencontram, mesmo depois de muitos anos afastados, sua amizade é tão forte quanto sempre.
- Deng Ming-Dao

o meu melhor amigo


Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa na nossa vida passa sozinha, mas não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por caso
- Charles Chaplin.



Nós nunca achamos que nossa vida vai mudar até que ela realmente mude, nós não vemos as pequenas diferenças até elas se tornarem tão grandes que,  tudo o que conhecíamos, não existe mais,. Às vezes as mudanças são positivas, mesmo que não nos tragam felicidade imediata, às vezes são negativas, e nos trazem sofrimento. Às vezes são mudanças positivas que encaramos como negativas. Às vezes, até as mudanças felizes são negativas e as positivas tristes. Se em meus anos de vida eu tiver aprendido uma única coisa, certamente essa coisa é: você pode encará-las, vencê-las, ou adaptar-se e fugir. Você tem a opção de fazer um ou outro, sendo esta mudança positiva ou negativa, feliz ou triste, desejada ou não - mas o que quer que seja esta mudança, você tem que fazer um ou outro para seguir em frente. 
Às vezes a vida precisa de uma mudança, seja ela qual for. 
Às vezes... só precisa ser diferente.

Era uma vez



Era uma vez:
o Senhor Destino
Era uma vez:
a Senhora Morte

O Destino é o inevitável que vem até nós hoje, amanhã ou depois, sem que tênhamos conciência de sua presença. Ele transforma nossos sentimentos, cura feridas ou as abre novamente. Ele nos salva e nos desgraça. Nosso Senhor é uma criança de cinco anos correndo conta com nossa frágeis vidas nas mãos.
Eu sempre achei que a morte fosse uma ladra. Um espectadora oniciente, que nos espreita esperando o momento de saquar nossas almas. As vezes elas levam almas que que julgamos merecer mais tempo nesse mundo, para desfrutar da vida que lhes foi dada.
Eles são amigos muito íntimos - a Senhora Morte e o Senhor Destino. E eles riem de nossas fracas tentativas de vencê-los. Mas não há como, nunca haverá. Eles sempre vencerão.
Embora o Dentino seja imaturo demais para saber o que faz, a Morte sabe. Ela inevitávelmente se erguerá sobre nós e tentará ser gentil. Ao contrário do que todos pensam e de seu absurdo roubo, ela será boa em sua perspectiva.
Porque a morte é serena, tranquila - fácil. A vida é muito mais difícil.
Ela poupará a alminha em seus braços das dores do mundo. O problema é que ela não entende que essas alminhas que ela poupa, prefeririam as dores, as lágrimas, os sofrimentos, se soubessem se haveria um
mas na vida delas. Se soubessem que em um determinado momento, tudo valeria à pena.Algumas alminhas sabem. Outras não - "os suididas, mesmo os que planejam a morte, não querem se matar, mas matar sua dor" e tudo de que precisam é "uma pequena virgula para que eles continuem a escrever sua história".

Uma frase:
Tentando encontrar cor num munco preto e branco

O grande problema desta Senhora é o que ela deixa para os outros lidarem. A morte é uma cirurgia para quem morre e uma recuperação para quem fica. Somos obrigados a lidar com a dor da perda, com a saudade, com as lágrimas vazando de nossos olhos.

Um fato:
A morte é egoísta.

Mas quem quer que seja a alminha em seus braços, é certo que ela encontro paz. E os que foram deixados, eles tentam viver pela alminha que teve a sua vida roubada. E por mais que doa, eles cuidaram de não esquecer o som de sua voz, o brilho de seus olhos, a sensação de seu toque e o modo como sorria. Das palavras ditas e dos momentos vivídos. Dos sentimentos trocados.
E estarão presos a outra Senhora - a Eternidade - na qual, se recuperarão para sempre do trauma do roubo.
Até que elas mesmas sejam roubadas. E encontrem paz.

Umas ultimas palavras:
Apenas os bons morrem cedo

_____________

Para Thayna Proêza, em memória de Aurélio César Panisollo.

Eu estou do lado de fora

Eu pulei nos braços dele como eu sempre soube que pularia. todo o resto também foi como eu sempre soube que seria - meu coração martelando contra as costelas, olhos marejados, a respiração ofegante. Parecia uma cena de filme. Exceto por um coisa: aquele não era o meu melhor almigo.
Sim, era o Aro, mas não era o meu Aro. Como se o meu Aro tivesse morrido e essa fosse uma copia barata, um clone sem vida posto no lugar.
Eu quase consegui ignorar essa sensação, mas ela estava presente a cada respiração. A voz, o toque, o sorriso, o cheiro, e até o brilho dele estavam diferentes. Era um completo estranho.
Eu sabia que minha inquetação se acalmaria depois que eu tivesse uma prova de sua presença. Mas de repente ele estava perto demais físicamente e longe demais espiritualmente. O chão entre nós rachava - eu percebia a diferença dele com todos que vinham falar com ele - e do meu lado, os velhos amigos do Neil Brown, do outro, ele e os amiguinhos do colégio de merda dele. Eu odiei o pai dele mais do que nunca naquele momento, por tê-lo tirado do meu colégio. Eu o abraçava, mas era como abraçar o vazio, um fantasma da pessoa que ele um dia foi, do amigo que eu perdi.
Eu tinha evitado olhar nos olhos dele temendo o que já sabia. E o que eu vi, aliás, o que eu não vi e não senti, me deixou asustada. Mais do que isso, apavorada - eu entrei em pânico. Fui embora grata por ele não me acompanhar, sorrindo falsamente para não ter que dar explicações; corri furiosamente com os pensamentos me picando comos vespas. Deus, quem era áquela pessoa? O que aconteceu com o meu melhor amigo, o garoto que salvou minha vida?
Cansada, encostei na parede de um lugar onde já não podiam mais me ver. Passei a mão no cabelo, desabei na calçada. O sol que brilhava sumiu, a chuva caia forte e me enxarcava, eu chorava como uma criança assustada.
O problema, é que eu quando eu olhei nos olhos do Aro - a cor de pôr-do-sol sumira, ag
ora era só um castanho qualquer -, eu não vi um motivo para viver, eu não senti a onda de Esperança que eu sempre sentia ao fazê-lo. O que eu sentia agora era o meu peito cortado, com os orgãos espostos, o meu coração na mão. Como se eu tivesse tomado um soco de um gigante e surgisse um ematoma por todo o meu corpo, deixando tudo dormente e entorpecido. Fiquei sentada na chuva por um tempo infinito, implorando para que a dor me deixasse e quando ela finalmente o fez, eu ainda não tinha sarado. A cirurgia é a parte fácil, difícil é a recuperação.
Eu voltei a estaca zero. Estava sosinha. Sem Esperança. Sentada na chuva. Tremendo. Não sabia o que fazer e nem sabia se queria fazer alguma coisa - ficar ali parada na chuva, parecia bom demais comparado a perspectiva de me erguer e encarar o mundo. Eu não sentia nada, pela primeira vez eu cai e se sentisse, desejaria ser salva. Desejaria que me seguracem, aparacem minha queda.
Porque eu continuava caíndo, caíndo, caíndo. Tudo passava por mim, mas eu não prestava atenção. E eu continuei a cair. E eu continuo caíndo. E eu percebo, que fico melhor quando atinjo o chão.

é só mais um dia de chuva

- A gente só da valor quando perde, Luna - A voz de Aro soou do outro lado da linha, com uma nota de trsiteza.
- Você acha que me perdeu? - Passei a mão no cabelo, apoiei o cotovelo no joelho - Acha que a distancia pode fazer isso? - Deixei a pergunta pairar. Respirei fundo e soltei o ar ruidosamente - Por que se deixou me perder?
- A distancia nos separou - Ele era sempre de poucas palavras.
- E você não fez nada para mudar isso, não é mesmo?! - Mordi o lábio com força, até sentir o gosto acre de sangue. Merda.
- Nem você - Ele despejou. Eu tive vontade de bater nele.




"And the worst part is
Before it gets any better

We're headed for a cliff And in the free fall I will realize
I'm better off when I hit the bottom "

- Te ligar, te procurar, te mandar recado, puxar assunto nas raras vezes em que te vi no msn, te mandra um beijo pelo Pedro, não são nada? Eu fiz o que pude, foi pouco, mas ainda assim, foi muito mais do que
você fez!
o silencio pairou. Eu sentada no banco em frente ao meu colégio e ele dentro do dele. Um dia chuvoso, monocromático - só mais um dia sem Esperança. Podia ouvir o barulho atrás dele, mas era como se não chegasse até nós, como se estivessemos distante de tudo e de todos.
- Pare de decepcionar a única pessoa que ainda se importa realmente com você. E pare de dar valor aquelas estúpidas tietes da elite.
- Elas são minhas amigas - Ele as defendeu.
- Elas só querem popularidade. Você é cego, não quer enxergar ou o quê?! - Ótimo, estavámos brigando. De novo. Eu me acalmei e voltei a falar com a voz mais calma. - Você tem que aprender a lidar com isso tudo, Aro. Antes que seja tarde demais.
- Eu sei lidar com elas - Afirmou ele, convencido de estar certo.
- Ah, é. Sabe mesmo?! Eu acho que não, pois se soubesse, estaria do meu lado agora e não do outro lado da linha - Retruquei com raiva.
- Eu vou em casa e já chego aí - Anunciou ele.
- Quer saber?! Não precisavir e quando eu desligar, não ouse me procurar. - Começou a chover no exato momento em que eu deliguei, e quase atirei o celular do outro lado da estrada do galeão.
Outra crise de nostalgia, surgindo como um ematoma, latejando sobre todo o meu corpo.

magic of the moon


Ela tinha o costume de observar o céu para descobrir o que o futuro traria para sua vida e tanto amava quanto odiava a sensação de que algo que ela desconhecia estava prestes a acontecer. A sua vida, um livro aberto a sua frente, cheio da mais bela história e mais um milhão de páginas em branco para serem preenchidas.
Ela suspira "Histórias, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória".

"Keep your feet on the ground,
when you head is in the clouds"

Esperava algum tipo de magia vinda da Lua, que brilhava como prata sólida no céu estrelado acima dela. Queria que alguém roubasse a Lua para ela e queria ter por perto que a roubaria se ela pedisse. Queria poder rever as cenas como uma espectadora no cinema, ver a história se desenrolar e descobrir que o desfecho terminava em um final feliz.
Quase vivia de passado, era nostalgica até o final de suas fíbras - não, ela tornou-se nostalgica até o final das fíbras. Fez uma prece silenciosa a Lua, pedindo um pouco de magia para sua vida, para que tudo desse certo enfim.
Não se sabe o que houve com a Lua naquela noite, que fez
sua prata ficar líquida, talvez as lágrimas da filha a tenham

dado uma dor demasiada e compaixão.
Uma estrela caiu do céu.
Algo se agitou dentro da menina, mas ela não queria se precipitar. Afinal, já vira muitas estrelas cairem, embora algumas tenham passado por sua vida, nenhuma delas era a sua estrela. Fez o que sempre fazia, manteve os pés nós enquanto a cabeça estava nas nuvens, na modesta Esperança e no profundo desejo de que áquela fosse a sua estrela.

a minha única exceção, o meu melhor amigo

Ao som de The Only Excpetion, Paramore

Perdidos? Jamais estaremos, temos um ao outro. Eu olho para você e estou em casa, não importa se as coisas não estão bem, só de saber que você pensou em mim, eu fico bem e sempre ficarei.
Você é o único capaz de cuidar de mim. E me salvar de mim mesma. Você tem aquele brilho que me traz a vida, me faz sorrir pelo motivo mais bobo do mundo e se a gente briga, não conseguimos permanecer brigados.
Talvez as coisas não sejam permanentes, sejam só passageiras. Talvez o destino te tire de mim, como ele está tentando fazer. Talvez o amor não dure e nada seja para sempre, talvez tenhamos que fingir que tudo vai ficar bem mesmo que não fique. Talvez eu tenha que sorrir chorando.
A muito tempo eu prometi que não deixaria nada me fazer infeliz, me dar tudo só para eu perder depois, mas agora eu sei que vale o risco.
Você sempre será aquele que salvou minha vida, o amigo mais fiel, minha amizade mais complexa e a prensença mais bem vinda. É para os braços de quem eu correrei no final e eu sempre estarei lá para você. Tudo smepre acaba se resumindo a nós dois juntos.
Eu sei o que está acontecendo a minha volta e como você faz falta, mas eu não sei como vou curar sua ausência. Eu sei que uma hora você terá que se levantar e ir embora, então que a intensidade seja maior que o tempo.
Eu sei que tudo isso foi real e que você é a minha exeção. Embora tudo só fique mais difícil a cada dia, eu não vou desistir e sei que você também não vai. Nós entramos nesse barco juntos e vamos remar juntos.
Eu acredito nisso, acredito em mim e em você e em nós dois. Porque eu preciso de você, minha exeção e eu não vou deixá-lo ir, custe o que me custar. Minha única exceção e meu melhor amigo.

Atlas


Ela vive em uma linha tênue, entre a felicidade e a tristeza, perdida entre os sonhos e a realidade, tentando ser forte o suficiente, para que, mesmo sem Esperança, sobreviva.
Brilha, oh estrela guia, do mesmo modo de sempre e rouba a cena sem fazer esforço, sendo quem é - uma Rainha. No entanto, ninguém diz que ela é Atlas, condenada a tortura de sustentar o peso dos céus. Sorrindo hipocritamente, fingindo não enxergar e não ter problemas, enquanto tenta consertar tudo, quem diria?
Ela só está esperando ter um ínfimo de força, para em vez de fugir, finalmente perseguir seus demônios. Mas sem esperança - sua força - ela jamais poderá lutar e ela está sosinha num lugar tão lotado quanto vazio, cheio do nada incompleto e um milhão de lembranças felizes que só a cortam.
Dizem que quando se têm tudo, não há mais nada que se possa querer. É mentira, pois há sim, uma única coisa que se possa querer: o para sempre. Ela teve tudo e pode muito bem dizer, a horrível sensação de perder.
Ela foi a pessoa mais feliz do mundo e hoje é só uma garota solitária, tentando achar o caminho de volta para casa. Tudo que ela quer, é estar em casa.

so fuck you


Eu nunca fui muito presa e nem nunca liguei para o que os outros diziam de mim, mas agora eu estou aprontando muito mais do que de costume. 
Já que o amor me machucou e tentar andar na linah não deu em nada, eu vou fazer o que quiser quando bem entender e se alguém criticar, vou mandar todo mundo se foder.
Serei até bondosa ao aconselhar: não tentem me parar! Eu sou impossível de segurar, como animal indomável. Estarei cagandose dessa vez os meninos bons - os "certos" venham até mim -, pois só quero me divertir sem consequências.
Então eu vou berber até não lembrar de nada no dia seguinte, vou fumar tudo quanto é bagulho, cheirar toda a minha cartilagem do nariz, perder a virgindade com um cara que eu nunca mais vou ver na vida, nadar nua em público, beijar mulheres, quebrar o salto mais caro do mundo, por ter dançado até perder 10 quilos numa festa. Ah, eu vou fazer uma bela bagunça e foda-se o que eles vão dizer de mim, porque eu passei mais tempo do que devia tentando valer alguma coisa.
Quem quer que tenha dito que uma menina má é fruto de um coração partido, era um gênio!
E daí, se eu começara sair com aquele cara que meus amigos não aprovam, só porque ele parece ser galinha demais? Esqueceram-se que eu sou uma vadia? Não há com o que se preocupar enquanto eu estiver me divertindo...
Mas não me entenda mal. Tudo que preciso é de um tempo para brincar, para esquecer, para não sofrer...
E quer saber?! Eu  não vou  somente fazer uma bagunça na cabeça dele - vou fazer uma bagunça na cama dele. Não importa o quanto se tenta ser bom: a natureza sempre fala mais alto: uma menina má sempre será má! Quanto mais eu quero cair, mais eles querem me segurar. Mas se eu cair, irei levantar de cabeça erguida e copo inteiro.
Afinal, vodca é o melhor remédio para coração partido.

Desejos, wishs, desidere, désirs..

Ao som de Airplanes, B.o.B. feat. Hayley Williams.

Eu podia arrumar um meio de voltar àqueles dias simples, porque hoje em dia as coisas são confusas demais para que eu possa entender. Tudo ficou uma bagunça e as coisas ficaram turvas, então eu me pergunto o que aconteceu com todo o brilho, o glamour, a festa e a alegria estampada nos nossos rostos.
Acho que tudo se perdeu no meio do tempo, ou melhor, na falta de tempo e no joguinho escroto que a vida fez conosco. E por mais que nós esperemos e rezemos, tenhamos toda a Esperança do mudno, as coisas não mudam, não voltam, não melhoram...
Então tudo se desenrola, o mundo da voltas e ganhamos outra chance, mas não é exatamente uma chance, se não temos o que queriamos para ser completos, nossos planos fracassam e nós só temos um único desejo que jamais será atendido.
"Qual seria seu pedido se pudesse fazer só um?". Eu pediria eles, eu pediria ter tudo como era antes, nós pediríamos uns aos outros.
Eu vou arrumar um jeito de fazer tudo dar certo, antes que tudo se acabe. Eu vou fazer um milhão de pedidos, de desejos, até que o que eu quero se realize, eu vou correr atrás do que nós foi tirado e luto até contra o destino se preciso. Eu só não aceito perdê-los.
Alguém me leve de volta aos dias, ao tempo em que não precisávamos fazer força para sobreviver e simplesmente abraçavamos uns aos outros, não porque a saudade doia, mas pelo prazer de ter a presença deles todo dia.
Muito antes de o tempo ser curto e a tristeza e o medo virem em ondas que nós quase não pudemos suportar e os dias ruins começarem, não por causa de pesadelos, de sonhos, mas sim pela realidade e pela falta das pessoas naqueles corredores lotados.
Acho que tudo perdeu a relevancia, e se eu pudesse fazer um pedido, eu voltaria àqueles dias e eu faria alguns desejos aos aviões, se me faltassem estrelas.

this is my happy ending




- Você acedita em finais felizes? - Aro a encarou sério, esperando sua resposta para continuar com as palavras que a tempo demais estavam presas na garganta.
Chovia uma garoa fina e persintente. De baixo do guarda chuva preto, ela o fitou.
- Eu não acredito em finais, porque as melhores histórias, nunca acabam realmente - Luna respondeu, encostando a cabeça no ombro do melhor amigo, como era de seu costume.
- Mas, se fosse para ter um fim, como você gostaria que ele fosse?
- Melhor do que isso, impossível. Finalmente os invencíveis estão juntos novamente, nossa amizade está mais forte do que nunca. O que mais eu poderia pedir?
- Tem certeza que não lhe falta mais nada? Uma coisa que você quer, mas não admite querer porque tem medo que eu não sinta o mesmo? - Ele a encarou dubiamente.
- Não - Ela mentiu, ele percebeu. Ele entendia, tantas vezes a deixou por culpa da maré que os jogava contra as pedras, que ela sempre mentiu para poder fazê-lo se sentir melhor.
- Você não precisa fazer isso, não mais. Eu percebi que não adianta nada eu jogar tudo para o alto e partir seu coração, se eu vou sempre voltar para você. Não importa o que aconteça, ambos sabemos que vamos ficar juntos. Você não precisa mentir, porque eu não vou mentir e vou dizer, como nunca disse, que eu te amo Luna e que sempre vou amar.
Ela se jogou nos braços do melhor amigo, as lágrimas saltando dos olhos, caindo em cachoeira, de modo que ela não foi capaz de controlar. O guarda-chuva girava no chão, solitário, enquanto ela estava tão perfeitamente bem.
- "Mas se tu me cativas, nós teremos nescessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."
Ele a beijou, doce e gentil, como sempre. Tratando-a como a boneca de porcelana, que por dentro de toda a camada de força e poder, ela era.
Luna imaginou aquela cena tantas e tantas vezes, que parecia meio estranho ver se realizando. Saber que agora que estava tudo certo, era realmente o fim. Bom, pelo menos parte do fim - essa história seria repassadas milhões de vezes por milhões de pessoas que presenciaram e leram a história da menina que teve tudo.
Era quase inacreditável, porque depois de tantas indas e vindas, eles finalmente ficaram juntos. Para sempre.

nada de Eternidade para mim


- Você tem uma escolha - A mulher de branco que me encarava e eu não conseguia acreditar ainda que era minha mãe, começou a falar com um tom tão sério que me fazia tremer - São duas opções, uma faca de dois gumes: por um lado, você pode ficar aqui, no seu paraíso particular, o lugar que você almejou em sonhos e desejo por tanto tempo, que acabou vivendo e se mantendo da Esperança de viver os dias dourados dos Invencíveis de novo. Ou, pelo outro, pode voltar a realidade, ao mundo duro, cruel, difícil, impossível - e todos os adjetivos mais que você costuma atribuir a ele - que você bem conhece, onde, não só seus amigos te esperam, como o resto do mundo, que clama por uma mudança que você nasceu para levar.
- Paraíso particular? Isso não é a realidade? Mudança que eu nasci para levar? - Eu expressei meu choque e confusão, despejando perguntas nela.
- Sim. Para todas as perguntas - Deu o sorriso brilhante que eu bem conhecia.
Eu cai em mim por um momento. Então nada havia sido real... O despertar no colo da Marina com Pedro e Aro me fitando, com o resto dos Invencíveis em volta... As roupas brancas que ressaltavam nossas auras e nosso brilho, por causa do laço que nos unia... Os risos, as brincadeiras, a certeza que tudo finalmente tinha ficado bem... Só um sonho, apenas um sonho...
- Mas saiba - Ela interrompeu meus devaneios - que se escolher ficar, há um preço.
- Um preço? Tipo o que?
- A realidade é um mundo paralelo e lá nada para. Enquanto você esta aqui, você esta morta lá, seu coração parou de bater e seus amigos pranteiam sua partida. Eles vão sofrer e o mundo não tomara o rumo que deveria se lá você estivesse para fazê-lo tomar. E se você não se decidir logo, ficará presa a eternidade daqui, pois seu corpo já não será capaz de sustentar sua falta, já estará frio e desconhecido para sua alma. O tempo está passando...
Eu olhei para trás e passei a mão pelos cabelos. Eu podia ficar ali, podia mesmo. Seria como sempre, no velho conto de fadas que me foi roubado a tanto tempo atrás. esta era a Eternidade que tanto esperei, a paz pela qual tanto rezei o fim que tanto quis. Mas eu deixei de acreditar em contos de fada no final de 2009, quando tudo se acabou diante dos meus olhos reveillon e desde então eu venho mantendo uma saudável distancia crítica que agora me diz que ficar na Eternidade não é certo, porque lá fora, em algum lugar, qualquer que fosse o mundo real, eles clamavam por mim e precisavam que eu estivesse junto deles tanto quanto o resto do mundo.
Um lágrima solitária escorreu de meus olhos...
- Eu te amo, mãe - Sussurrei abraçando-a.
- Mas...? - Ele me incentivou a continuar.
- Mas eles precisam de mim e por mais que eu queira ficar, eu não posso! Eu preciso da realidade, por mais cruel que ela seja. Tudo vai dar certo, e se não der certo porque ainda não chegou no fim. Porque tudo vai acabar bem! Porque eu os amo e isso é o bastante para mim!
- Então vá e faça o que deve ser feito, certo biscoito? - Ela me chamou do velho apelido e piscou.
- Certo, recheio - Eu retribui e quando pisquei, percebi que as coisas estavam diferentes, eu não estava no mesmo lugar.
Ouvi o choro, e soluçar, a falta de ar de várias pessoas que me cercavam, tomando consciente de que estava nos braços de alguém que me segurava forte contra o próprio peito, como se me soltar fizesse com que eu virasse pó. Foi então que aquele perfume tão conhecido me encheu as narinas e eu sorri, mesmo com toda a fraqueza de meu corpo moribundo - era o cheiro dele. O meu peito estava umido e quente - sangue, eu não precisei olhar para perceber. E alias, estava tudo molhado.
Eu estava de olhos fechados, os abri para um céu que parecia chorar a minha perda. Sim, chuva. resolveu chover e molhar tudo e todos. Ninguém me viu de olhos abertos, estavam virados - não suportavam olhar para mim e perceber a perda, talvez.
Lágrimas nos meus ombros, ele chorava minha perda. eu reuni todas as minha forças e fiz um movimento delicadamente: entrelacei meus dedos em seus cabelos negros.
- Paraíso - Ele sussurrou em meu ouvido - talvez eu tenha morrido contigo e esteja delirando.
- Não - engoli em seco - você não está.
Ele me fitou e vendo que eu estava viva, me beijou repetidas vezes. E eu poderia beijá-lo para sempre, mas quando dei por mim, estava cercada por todos os Invencíveis, a cabeça no colo da Marina, Aro e Pedro acima de mim, Irina e Matheus, Lara e Carol, Thais e qualquer um que eu pudesse pensar. Como se eu fosse o centro do universo - era justamente por isso que eu não poderia ficar sem eles, não poderia sumir e deixá-los, não seria justo. Uma Eternidade e nenhum paraíso era pálio para o meu amor e para a sensação que eu tinha ao estar com eles - os de verdade. E se fosse de ser, seria - para sempre assim, Os Invencíveis em sua essência pura e e nata. Mais brilhantes do que todas as estrelas do céu, o sol e a lua juntos, um única ceteza eu tive naquele momento, de que o bem e o amor superam tudo.

I'll point you to the mirror

Ouça ao ler - Playing God, Paramore

- Você se acha tão perfeita
- Ana me olhou de cima abaixo, como se eu fosse uma leprosa.
- Não, não me acho. Você que me vê assim. - Tentei virar as costas, mas ela me segurou.
- Você não pode fazer isso! - Ela me sacudiu, tentando me convencer, aliás, me obrigar a não fazer aquilo.
- Se eu não posso tomar minhas decisoões você deve tomá-las por mim?
- Debochei das palavras dela.
- Você não é mais a Luna que todos nós conhecemos, você mudou - Ela alegou.
- Eu amadurei - A corrigi.
- Não, você não está simplesmente amadurecendo, está se transformando numa cobra peçonhenta - Ela deu um passo para trás, fingindo ter medo de mim.
- A única cobra que há aqui, é você, que se fingi de minha amiga e fala mau de mim e conta o que eu digo, pelas minhas costas. A única cobra aqui é você, que quer destruir quem nunca te fez mau. - Retruquei.
- Sua puta - por falta de foras, Ana me xingou de algo que eu não era, por tanto, não me afetou - E se une aqueles seus amigos falsos
- Não brique de Deus e nem me julgue, você não tem esse direito! Nada do que você diz tem sentido e são só palavras desperdiçadas, então por favor, poupe meu tempo - Tentei novamente virar as costas e sair, mas o comentário dela me fez involuntáriamente voltar.
- Você é só uam garota fútil e sem conteúdo, que só quer aparecer. Você, Luna, é só um ainvejosa e odiosa, você só precisa de todos ao seu redor para se sentir vista. Você não é nada, ninguém liga para você! Você vai morrer sete palmos a baixo d emim, sendo esmagada...
- Você não acredita em mim, mas eu não vejo tudo, eu enxergo. E o que eu enxergo é que você está apontando seus defeitos para mim como sempre faz, com sua nesceessidade de se sentir superior e popular. è sua ultima segunda chance, porque a partir do momento que for, não vou ser piedosa e quem vai ser esmagada é você - eu não preciso disso, mas não vou me subimeter ao seu somportamento e seus xingamentos. Da próssima vez que você apontar o dedo para mim eu vou quebrá-lo, ou aponta-lo para o espelho e quem sabe assim você veja a si mesma e cuide da sua vida, em vez da minha.
Deixei ela sosinha, com a boca aberta, pronta para revidar, mas sem o que dizer. Eu estava certa e ela sabia disso.



 
By Biatm ░ Cr�ditos: We ♥ it * Dicas e tutoriais da Jana