Ela tinha o costume de observar o céu para descobrir o que o futuro traria para sua vida e tanto amava quanto odiava a sensação de que algo que ela desconhecia estava prestes a acontecer. A sua vida, um livro aberto a sua frente, cheio da mais bela história e mais um milhão de páginas em branco para serem preenchidas.
Ela suspira "Histórias, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória".
"Keep your feet on the ground,
when you head is in the clouds"
when you head is in the clouds"
Esperava algum tipo de magia vinda da Lua, que brilhava como prata sólida no céu estrelado acima dela. Queria que alguém roubasse a Lua para ela e queria ter por perto que a roubaria se ela pedisse. Queria poder rever as cenas como uma espectadora no cinema, ver a história se desenrolar e descobrir que o desfecho terminava em um final feliz.
Quase vivia de passado, era nostalgica até o final de suas fíbras - não, ela tornou-se nostalgica até o final das fíbras. Fez uma prece silenciosa a Lua, pedindo um pouco de magia para sua vida, para que tudo desse certo enfim.
sua prata ficar líquida, talvez as lágrimas da filha a tenham
dado uma dor demasiada e compaixão.
Uma estrela caiu do céu.
Algo se agitou dentro da menina, mas ela não queria se precipitar. Afinal, já vira muitas estrelas cairem, embora algumas tenham passado por sua vida, nenhuma delas era a sua estrela. Fez o que sempre fazia, manteve os pés nós enquanto a cabeça estava nas nuvens, na modesta Esperança e no profundo desejo de que áquela fosse a sua estrela.
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