Rainhas Infernais

Let's play a LoveGame




Luna estava encostada no poste, coversando com Rodrigo e Paulo, sobre livros e autores.
Que menina culta, oh!
Nate se aproximou, passando a mão sobre sua cintura e disse:
- Oi - O costumeiro sorirso malicioso e secreto estava nos lábios dele.
- Oi, Cachorrao - Respondeu ela casualmente.
- Cachorrão? - Perguntou Paulo.
- É - Ela respondeu - É exatamente o que ele é.
- Elas não rsistem - Valgloriou-se Nate.
- Eu resisto - Retrucou Luna.
- Mas você já provou - Ele insistiu, achando que a ganharia com aquele argumento.
Como se ele não a conhecesse bem o suficiente, para saber que ela sempre saia por cima.
- Eu provei e te chutei - disse ela mostrando a diferença entre si e todas as outras. Luna foi quem chutou Nate, e não o contrário, como costumava acontecer. Ele pegava e jogava fora todas, mas como ele eram tão similares em um ponto - colecionadores de corações -, sempre voltavam aos joguinhos divertidos.
- Aposto que você não pega minha prima - Disse um garoto da 8D que se aproximou dos quatro.
- Eu pego! - Disse Nate convicto de sua lábia, beleza e charme.
E pegaria mesmo, com o cabelo castanho, a pele branca assim comoa de Luna, 1,70 de musculos, peitoril definido, barriga de tanquinho e uma bunda bem gostosinha. Nate era tipo um dos garotos mais gostosos e lindo do Ensino Fundamental.
- Ele pega! - Luna confirmou. - Sabe quantas ele pegou na Matine do Raves? Vinte e uma!
- Vinte e uma! - Nate repetiu.
A essa altura, Nate decia com um dedo de cada vez pela silhueta de Luna. Ela segurou a mão dele. Ele se abaixou para ficar da altura dela, pedindo um beijo com os labios rosados formando um biquinho. Luna se aproximou, umideceu os lábios pintados de Chanel Vamp, aproximando se dele cada vez mais.
Isso, pensou Nate, me beija!
E quando ela estava prestes a beija-lo, Luna tirou o IPhone do bolso e olhou as horas.
- Tenho que ir para o ponto de taxi, vou a Barneys. - Ela se despediu de Rodrigo e Paulo e seguiu puxando Nate pela alça da mochila Nike, de fundo preto, com setas duplas vermelhas, amarelas e azuis.
Ele tentou deslizar a mão sobre o corpo dela, novamente, subindo em direção o top branco de alcinhas, em direção ao sutiã. E ela novamente o deteve e mordeu os lábios deliciando-se com a situação.
Eles chegaram no ponto, as mãos dele na parte de trás do quadril dela, observando se vinha algum taxi pela Quinta Avenida. Nate chegou perto do ouvido dela e sussurrou delicadamente.
- Posso falar - A voz grossa dizendo as primeiras palavras de uma música um tanto pervertida, mas que descrevia bem as coisas entre eles - Quero te dar.
Nate estava enfurecido de vontade de deslizar a mão por sobre aquele corpo, o comprimindo contra o propio.
Só tamanho cachorro masoquista, poderia amar tamanha vaca maldita narcizista.
Talvez ela tivesse acaba com os joguinhos de sedução e dado uns amassos, se um taxi não tivesse parado naquele momento. Ou talvez ela tivesse cravado as unhas perfeitamente manicuradas no belo rosto dele e continuado com as brincadeiras.
Nunca se sabe, Luna Waldorf é definitivamente uma caixinha de surpresas. Ou melhor, uma caixa de pandora, prestes a ser destampada e liberar sobre a Terra os piores males já vistos.

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By Biatm ░ Cr�ditos: We ♥ it * Dicas e tutoriais da Jana